Desde a versão de Kenji Mizoguchi (A Vingança dos 47 Ronins, 1941) até a de Hiroshi Inagaki (Os Vingadores, 1962), o ritual suicida seppuku é o cerne da história. De acordo com a doutrina bushido, quando um samurai perde o seu mestre, não há mais motivo para viver - ou ele vive em desgraça como um ronin ou comete o suicídio. Em grande parte dos filmes que contam essa saga, o ápice é a morte; ou pelo menos a honra da vingança dos samurais. O novo 47 Ronins tenta explorar esses conceitos, mas não os emplaca sequer uma vez. A situação piora quando força a relação entre Kai (Reeves) e Mika (Ko Shibasaki), um casal sem a menor química. A tradição dos guerreiros é exibida apenas na parte visual. Os seppukus têm um esmero gráfico louvável, por exemplo. A fotografia de John Mathieson (Gladiator e X-Men: Primeira Classe) acerta ao abusar das cores e dos tecidos brancos do xogum de Lorde Asano para dramatizar algumas cenas. Por outro lado, todas lutas do filme são inteligíveis mesmo sem usar coregrafias elaboradas. (Uol.com.br)
Boa história, bons personagens, embalados por belas paisagens, romantismo, efeitos especiais interessantes. Tudo como recomenda o padrão Hollywood. Mas manuseado de forma harmônica, sintética e com gosto, por diretor que tem fama de ser craque na mistura entre o real e o fantástico.
47 ronins não empolga, mas seduz e diverte. E até faz pensar, o que nem é objetivo do filme. Surpreendente é a desenvoltura com que Carl Erik Rinsch comanda imersão em mundo de fantasia. Com naturalidade, direção contida, move-se rente ao que a história e os personagens oferecem. E sendo fiel à fantasia cria filme de muitos significados sem malabarismos dramatúrgicos ou busca de similitudes com o mundo real (uai.com.br).
47 Ronin (no Brasil, 47 Ronins) é um filme norte-americano de fantasia e ação de 2013, baseado no relato ficcional dos quarenta e sete Ronin, um grupo real de samurais do Japão do século XVIII que vingam o assassinato de seu mestre. Sendo produzido pela Universal Studios, o filme é dirigido por Carl Erik Rinsch e estrelado por Keanu Reeves, Rinko Kikuchi, Tadanobu Asano, Hiroyuki Sanada e um conjunto de outros atores japoneses. As filmagens começaram em Budapeste, em março de 2011; mudou-se para o Shepperton Studios em Londres e foi concluído no Japão. A data de lançamento foi transferido de 21 de novembro de 2012 a 08 de fevereiro de 2013, e depois novamente para o dia de Natal do mesmo ano. Estreou no Brasil em 31 de janeiro de 2014. (Wikipedia)
‘47 Ronins’ é cultura japonesa com tempero hollywoodiano e resultado indigesto. No novo longa protagonizado por Keanu Reeves, a lenda oriental dos 47 samurais sem mestre ganha tratamento de filme de ação americano e inglês é adotado como idioma oficial. (Revista Veja)
47 Ronins, como diz o nome, é baseado na lenda japonesa dos quarenta e sete ronins, como eram conhecidos os samurais que não seguiam um senhor de terras ou um mestre – mas não por escolha própria. O filme se passa no início do século XVIII e narra a história do mestiço Kai (Keanu Reeves), que, apesar de ter excelentes dotes para lutar, não é aceito pelo chefe dos samurais do reino de Ako, Oishi (Hiroyuki Sanada). Certo dia, durante um evento de luta organizado pelo lorde de Ako, Asano (Min Tanaka), o shogun Tsunayoshi (Cary-Hiroyuki Tagawa) e o lorde Kira (Tadanobu Asano) firmam um pacto com uma feiticeira (Rinko Kinkuchi) para derrubar o líder do poder e fazer com que ele cometa suicídio, além de banir todos os samurais do reino. Como reação, Oishi pede ajuda a Kai e os dois formam um exército de 47 ronins para lutar por Asano, seu falecido mestre, retomar a ordem em Ako, livrar o lugar de seres místicos como dragões e também da bruxaria. (Veja)
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