O nome do kata, isto é, 36 advem da fórmula 6 × 6, e reflecte um conceito budista: os seis primeiros números seriam os olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e espírito, e os seguintes, a cor, a voz, o sentido do paladar, o olfato e a justiça; o número três, resultante da operação matemática, representaria passado, presente e futuro1 . Ou ainda, o nome faria referência a 36 pontos vitais. De modo pragmático, as técnicas são projetados para luta de contacto próximo em todas as direções.
Kanryo Higashionna provavelmente teria visto (ou aprendido) o kata antes mesmo de empreender viagem até a China, para aprender as artes marciais de lá, posto acreditar-se o kata ter sido ensinado pelo mestre Seicho Aragaki em período anterior à citada viagem.
De qualquer modo, retornando a Oquinaua, o mestre Higaonna passou a ensiná-lo (certamente) modificado conforme os conhecimentos adquiridos do wushu de Shaolin.
Conta-se ainda que um certo Feng Yiquan, que vivera ente 1522 e 1567, na época do vigor da Dinastia Ming, era experto em acupuntura e teria desenvolvido um método de defesa que explorava exatamente 36 pontos de pressão proibidos, restando como legado de tais técnicas o kata, que seria a compilação desse conhecimento. Depois, outros discípulos de Yiquan teriam expandido os pontos para 72 e 108, por fim.